sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Que caia devagar

A chuva na casa e na cidade faz silêncio
E os poucos sons que emergem
Se comunicam – Suave mente

A vida tem preguiça e calma
Para acontecer
Depois da chuva

Pássaro – sinos – carros
E alguma respiração
A cidade acontece... lentamente

Eu me revejo
A chuva faz a calma aparecer

Tudo se mostra sem contraste
As horas se movem va ga ro sa mente
As nuvens se movem...
E calma

Lucy, 21 janeiro, 2011.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Em 2003


Antes da Universidade ....

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Doa a quem doer

Às vezes eu sinto demais
Doo demais
Dou demais
Pra mim fica algo latente
Pendente
Quando qualquer coisa
Um sentimento
Me atinge no ar

Quando meu espaço é invadido
Quando existe um desequilíbrio
Meu coração descompassado
Inquieto

E eu preciso o meu tempo
Preciso o meu espaço
Preciso da verdade
E do sorriso natural

Minha veia dói
Alguma coisa acumulada em mim
Vira veneno
E eu me firo

Meu maior crime
É ser errada dentro de mim
Preciso me encontrar
Me respeitar

Para poder fluir

Lucy, 17. janeiro.2010

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Reinvenção

Cada cada com seu tempo
Cada cabeça pra pensar
O que seria justo
No seu momento
Cada coisa no seu tempo
Cada pulso um sangue

Cada alma uma possibilidade
De ser SEMPRE diferente
Algo a mais
Que em outro momento

Cada espaço reinventado no tempo
Possibilidades infinitas no mundo

Desnudo mundo
Cada dia um novo
De cada um em tudo.

Lucy, 13. janeiro. 2010

Suor

Para sentir cada parte do meu corpo
- cada músculo -
E minha mente poder descansar
- sem preocupações -
E me sentir viva, pulsando, E objetiva
Escrever também é uma espécie de descoberta
- De si mesmo -
Para sentir cada parte de si mesmo
- Para além de si -
Para além do corpo – que pulsa -
Sensações ...
Para além de mim – Você
Para me sentir inteira
- E poder relaxar -

Meu corpo – movimento – máquina
Músculos doídos e Oxigênio
- E eu respiro por mim – Em ti.

Lucy, 13.janeiro.2011