sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

She´s from the Storm

I come from the storm
And my boat must be my home

Where I barely fit
It must still balance me

Where I carry - my body - must attend to
And suffice
My fragile and strong heart

An end of year Complete
My resistant world

Must be broken
With many smiles

In spite of the broken pieces

Still
Unique
And Complete


Lucy, 20.12.2013

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Sem mais nada



Se mais nada
Ao menos alguns sorrisos pelo caminho
Deixados
Recebidos

Se mais nada
Muitos sorrisos
Já basta
Já transborda

Já se refaz

Eu sou bastante
Porque minha alma não se contém no meu corpo
E vive a alcançar
A encontrar

Um outro olhar
Que espelha

E se desfaz
Em um rio de amor

Eu não contenho

Eu extravaso por aí

Lucy, 17.12.2013

domingo, 15 de dezembro de 2013

Na Rua Perdida



A lama não impede de andar
A lama faz, desta paisagem dolorida,
Rua

A minha alma despeja e caminha
E algo de sujo se encontra na cidade
Algo de sujo se perde pela cidade
E se esconde

No misto de discursos
Incongruente

É ainda melhor cantar e dançar
E esquecer
Sem mentir

É preciso ainda sentir
Para poder ser

Pelos becos da cidade
Se esconde
Algum amor verdadeiro

Pelos becos da cidade
Se perdeu
Algum real seu
Que agora corre loucamente pela avenida

Pelo tempo da vida
Você se esconde

Tentando se encontrar
Pela alma perdida de pés
Eu tento ver
Quem está a me esperar

Em que endereço eu posso ser
Qualquer um
Teu adereço.

Decifra-me!

A cidade tem mais lógica
Que eu

Lucy, 15.12.2013

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Please dare me

I´ve just been waiting for you to dare me
Dare me
And then I go
Just watch me go

And I´ll be running and dancing and laughing
And reaching for the moon that is right here

My potential is all that I want
And I want it all

You can just wait now
Just don´t expect me

To come back in any quick way
I´ve got my ride.


Lucy, 10.12.2013

sábado, 7 de dezembro de 2013

pelo encontro



É pelo amor pelo encontro
Que eu amo

A cidade
Meus calos,
Meus joelhos

É pelo que eu encontrei que eu amo

O espaço que me apraz
Que te conduz
Até algum outro

É pelo amor à companhia que eu prezo
Olhar para dentro de mim, sozinha
Com música

Para digerir e encontrar
Equilíbrio
E não te atropelar no encontro contigo
Não me atropelar ao te avistar

É nessa vida que eu vivo
E que tento me realizar

É por amar que eu respiro
E acelero, e paro, e escuto

Viver é algum tipo de arte
Que com pés, olhos, sorrisos E tons, Se desenha

Alguma tatuagem de mim em mim
E em outro

Lucy, 07.12.2013

sábado, 9 de novembro de 2013

Renovar



Let time pass
Let time pass and clean everything
With renewed strength
Let me step into the wild
And the wind on my skin
Make it reborn                 … For every new day
Is a possibility of a new me
In a new place
Undiscovered today

Que eu consiga respirar paz para dentro de mim
Esperar e agir ansiosa por um amanhã
Que me renova e limpa sempre
Em que língua penso? Em que idioma sou?
Deixe tudo aberto e meu corpo ao avesso
Para lavar minhas entranhas
Eu sou sempre estrangeira em mim
E cada dia é uma possibilidade-de-ser
É qualquer tipo de invenção
Aceitar o tempo como vento
A purificar.         A fertilizar.
                Qualquer chão
                É um caminho
                Que se faz
                Caminhando
Lucy, 10.nov. 2013 (in Edinburgh)

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Obrigada



Aos olhos do entusiasmado tudo ganha vida
E a arte transpira: pele, voz, olhos, ouvido
Aos olhos da vida tudo inspira

E a existência passa ao largo De ser mero atropelo
Para ser dia passado semeando amanhã
Sempre presente

Aos olhos da ação e da Criação: Sorrio.
Tudo Sim
E Nada Não

7. Outubro, 2013.