Eu e o mundo
Eu no mundo
Eu nua mudo
Que se baste um caminho longo
Porque eu tenho pernas
Que precisam se movimentar
Que se reste um altar-paisagem
Para eu te ver e me ver
Relativos no infinito-horizonte
Submissos e aproveitando
As dores e alegrias que resplandecem
E descem de alguma mão criadora
Guia a dor
Para um momento de implosão
Explosão
Em que meu olhar
Profundo
Será sem fim
Atravessando momentos e olhares
Para que eu possa, enfim
Repousar
No ventre de um
Amor-EU
Possível Tu
Mundo.
Eu mudo.
Lucy, 16 março 2013
sábado, 16 de março de 2013
quinta-feira, 14 de março de 2013
Aqui se basta
Em que se repouse
Um pensamento, uma voz, um corpo
É naquele inerte
Após muita ação
É a respiração
Que dá ar ao pensamento
É aquele som
Que me levita a alma
Com calma eu vou
Sem tempo
Apesar do tempo
Fazendo jogo A gente samba
E eu te olho no olho
E sorrio
E eu ecoo por aí
Meus eus são tantos
E bastam
No encontro.
Lucy, 14 março 2013.
Um pensamento, uma voz, um corpo
É naquele inerte
Após muita ação
É a respiração
Que dá ar ao pensamento
É aquele som
Que me levita a alma
Com calma eu vou
Sem tempo
Apesar do tempo
Fazendo jogo A gente samba
E eu te olho no olho
E sorrio
E eu ecoo por aí
Meus eus são tantos
E bastam
No encontro.
Lucy, 14 março 2013.
sexta-feira, 8 de março de 2013
Sede
É que eu quero sempre mais
Eu espero sempre mais
Descansar quando seja o caso
De estar, restar satisfeita
É que eu sempre ando mais
E resto impaciente
Do estático
É que você não foi bastante
Eu não fui demais
Com você – e faltou
E sobrou espaço
Para corrida.
É que a fome me dá motivo
Para um amanhã
É que o inimaginável
É o tanto que pode surpreender
É que eu espero mais
Quero mais
Desespero demais
E resto em meio ao vão
Que dá ar
Para meu grito
Para tua música
E para o mar a-mar
Indefinido
Indefinitivo.
Lucy, 4 março 2013.
Eu espero sempre mais
Descansar quando seja o caso
De estar, restar satisfeita
É que eu sempre ando mais
E resto impaciente
Do estático
É que você não foi bastante
Eu não fui demais
Com você – e faltou
E sobrou espaço
Para corrida.
É que a fome me dá motivo
Para um amanhã
É que o inimaginável
É o tanto que pode surpreender
É que eu espero mais
Quero mais
Desespero demais
E resto em meio ao vão
Que dá ar
Para meu grito
Para tua música
E para o mar a-mar
Indefinido
Indefinitivo.
Lucy, 4 março 2013.
Jura
Fazer uma jura:
De viver
De pouco em pouco
Valorizar o que me valoriza
Enxergar as cores, não as dores
Olhar para dentro de mim
E traduzir algo de tudo isso
Em bom tom
Para fora
Para rua, nua
Se viver
Sentir, ouvir, te tocar
E aceitar
O que tiver para ser
Será
Em um contínuo
Eu me dissolvo
No tempo
Eu deliro e boio
No rio de algum mar
Sem pretensões
De voltar
O começo foi só um ponto
De algum caminhar.
Lucy, 08.março.2012
De viver
De pouco em pouco
Valorizar o que me valoriza
Enxergar as cores, não as dores
Olhar para dentro de mim
E traduzir algo de tudo isso
Em bom tom
Para fora
Para rua, nua
Se viver
Sentir, ouvir, te tocar
E aceitar
O que tiver para ser
Será
Em um contínuo
Eu me dissolvo
No tempo
Eu deliro e boio
No rio de algum mar
Sem pretensões
De voltar
O começo foi só um ponto
De algum caminhar.
Lucy, 08.março.2012
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