E no limiar do irracional
Eu faço qualquer coisa como alegria
Da dor do que a vida não conseguiu resolver
Eu sugo, eu crio: minha alegria
Ao pesar das constatações
Eu continuo a caminhar
Sorrindo
Eu agradeço meu coração e corpo
Híbrido, misturado, composto
Por tantos opostos
Eu quase me quebro me esticando
Mas no balanço tem um samba
Tem uma outra coisa qualquer
Que me dá a graça
DE graça
E eu sigo em frente
Nas plataformas de Saudades
O que eu deixo é o que eu também
Conquistei
E faço minha vida de encontros
E despedidas.
Lucy
24.03.2014