De imagens e nada mais vamos vivendo
De imagens e tudo mais
Sobrevivendo
A natureza que permite
As mesmas águas chegando nessas areias
Calçadas tão diferentes
As vísceras do Ser Humano
Que suja teu nome
A Cidade que está ali e te oprime
Os cimentos que te enterram
E fazem de carros, estátuas
Que te atropelam
Latas, ar-condicionado e mentiras
Porque somos todos da mesma matéria-carne
Que morre, que sente
Muito
Que as leis que governam sei lá qual Circo
Criam pontes que separam
E vai uma maquiagem Azul e Verde,
E uns sorrisos, para te perder, "Caro outro",
"pobre outro", de vista.
Nestas praias, tão belas, estão contados,
(cada um no seu quadrado),
500 anos de injustiças
Mas todos recebem a benção libertária do Mar,
E o sol, também, queima com o mesmo grado
Toda a gente.
Liberdade
Apesar da Cidade
Lucy, 17/04/2015
sexta-feira, 17 de abril de 2015
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