Quão estranhos nos tornamos
E eu? Estrangeira em mim
Que do Amor grande Estranhamento
Quão estranho você
Que as rodas da vida
Me giraram
Tenho medo de proferir
O que repousa No mais profundo do meu ser?
Minha grafia é outra
Algum tipo de escrito Me ultrapassou
Tenho Declarações Conquistadas
Só eu não consegui
Me colonizar
Vivo desbravando
Alguma coisa Mágica
De remédio Nos outros
Virá Veneno?
Eu estrangeira em mim
Eu estrangeira
Não, você não compreeendeu
Você, vocês me perderam
Nos hiatos dessas traduções
Minhas palavras apressadas
Desses gestos presumidos
Não, não choro mais
Meu caminhar Vem de uma Dor há muito consumida
Eu só me dôo um pouco Em ti
Estrangeira
Procuro
Minha Pátria Ou Morte
Ou Vida
Anônima
Lucy, Só, Somente, Lúcida (?).
Março 2009
quinta-feira, 23 de abril de 2009
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Muito bom.
ResponderExcluirGostei.