domingo, 22 de novembro de 2009

Cerne

"Talvez nada disso faça nexo Agora
Mas estou escrevendo
Meu corpo e minh'alma
Eu tenho que valer a pena
A pena dura deste risco
Que me sangra algum corpo
Eu côro Proclamo Ação
Eu tenho que manter viva
O cerne de mim
Eu tenho que me valer
Você, meu lindo, me valeu à pena
Ter me reconstituído Como Conjunção
De um ti
Mas agora – que pena -
Serei Eu, Eu Sozinha
E meus poemas e ritmos
Meus passos
Decifra-me! Em meio à escuridão.”

2 comentários:

  1. Depois de algum longo tempo parada..
    (paradíssima!)
    Me desculpem, mas eu voltei
    ...'voltei para ficar'

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