Há de fazer, com calma, um futuro imbutido no presente,
Aceitar as renúncias e o passar de cada dia
Num levar de águas sem arrependimentos
Há de também cravar com força o momento instante
que passa
e não se deixar...
Viver sem amor, ideal, ou esperança
Para ter o amanhã abrindo de sol
É necessário o sim e o não de hoje
É necessário também saber soltar o tempo
E aceitar o corpo leve derivar
No mar sem tamanho
Eu me encontro e te perco
E me renovo
O que serei amanhã
É algo do que aceito hoje.
Lucy 23.10.2011
domingo, 23 de outubro de 2011
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário