sexta-feira, 12 de julho de 2013

Sede



E teve momento em que a bebida
Veio em igual medida que a sede

Em outras
Não

Que era para criar

Suspense

Que era para amontoar
O cerne do teu ser

Todo expectativa e sede de vida
Dentro de ti
Para uma quase explosão

Para seguir veloz
Para não parar mais
Para buscar
Para não se acomodar

Para te virar de lado
E te devorar inteira assim

O quanto minhas mãos puderem tatear
O quanto minhas pernas puderem correr atrás
O quanto eu consigo, também,
Parar, esperar,
E olhar para o outro lado,

Em arte encontrar meus subterfúgios que preenchem minha vida

A sede
É uma vontade de amanhã
Embutida no presente.

Lucy, 12. julho. 2013

Nenhum comentário:

Postar um comentário