E teve momento em que a bebida
Veio em igual medida que a sede
Em outras
Não
Que era para criar
Suspense
Que era para amontoar
O cerne do teu ser
Todo expectativa e sede de vida
Dentro de ti
Para uma quase explosão
Para seguir veloz
Para não parar mais
Para buscar
Para não se acomodar
Para te virar de lado
E te devorar inteira assim
O quanto minhas mãos puderem tatear
O quanto minhas pernas puderem correr atrás
O quanto eu consigo, também,
Parar, esperar,
E olhar para o outro lado,
Em arte encontrar meus subterfúgios que preenchem minha vida
A sede
É uma vontade de amanhã
Embutida no presente.
Lucy, 12. julho. 2013
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