E
o valor que a gente tem
É
o valor que a gente se dá
O
que eu carrego comigo
É
um pouco do que eu permiti
Me
deixar por aí
Me
construir ao me deixar
Viver
por aí
O
que eu cresci foi o que silenciei
Para
poder escutar
Pois a
paisagem depende
De
pernas, olhares e sorrisos
Um
abraço na ilha
Uma
lacuna no peito
E
muita sede sempre
Saber
te perder
Tendo apreciado
É
apenas um preço Razoável
No
peito que semeia
Um Poder-Ser
Inteiro
Em
qualquer Hoje
Que
a vida me dá
Obrigada
Ao Novo que vem sempre
Renovada em Mim
Eu invento.
Me reinvento.
Lucy,
1. Janeiro. 2014
Nenhum comentário:
Postar um comentário