Me chama
pra ir pro mar
Que a
gente conquista o mundo
Me chama
pra rua
Que a
gente destrói a rua
E
conquista o mundo
Vidas
espalhadas rotas pelo chão
Me chama
por favor
Eu me
jogo para o mundo enquanto não tenho paciência
Eu solto
meu corpo
Rodopio
com força
Para
sentir o vento por baixo das minhas
Cutículas
A 150
por hora, por favor,
Porque
eu preciso perder-me de mim
Dos
detalhes
E é tudo
lindo, porque é liberdade
É se
liberar em ar
E se
perder
Em cada
reencontro
Encontrar-me
em cada espaço
Em que permito
me perder
E
encarar, sedenta, sem medo,
O mar
Em alguma
cidade
A gente
só tem o que solta.
A gente
só se tem quando se dá
Lucy, 22 jan. /2015
Nenhum comentário:
Postar um comentário