Há um silêncio de palavras
Há uma explosão de sentidos
No mar
No meu corpo livre exposto
E molhado
No mar
Existe uma fotossíntese
De águas dando apoio para o corpo
Meu chão-mergulho
E de não precisar mais
Meu olho reflete
Oceano de felicidade
Uma cidade praia
Não é outra qualquer
Um absurdo de civilização
Afronta
Um infinito
E se encaram
Desafiar
É alcançar este limite-praia
Onde se armam
Batalhas e festejos
De encontros tão opostos
De sonho e cálculo
De concreto e água
Enterrando pés na areia, somos,
à deriva da cidade
a derivar cidade
Lucy, 04/09/2015
Nenhum comentário:
Postar um comentário