quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

Constelações


Eu semeio luz
E sou em reflexo

Isto aqui é uma virada de ano

Acabam-se as lamentações
Eu sou vida e amor e liberdade
E o mundo todo colorido para mergulhar

Abro os braços e corro
Independente

Você nem vai entender
O quanto eu sou
Para ultrapassar

A velocidade-ar não se mede
Eu não mais passiva
Eu não mais à espera
Espreita

Eu arco-íris e brilhos
De vida
Faço carnavais.

Desfaço infernos astrais.

Lucy, 28/12/2017

Um comentário:

  1. Ao ler o poema, em diversos versos, a imagem de uma mãe me veio a mente.

    ResponderExcluir