Eu
que tenho muitas vontades
Preciso
retornar à estaca zero
Preciso
ser luz apesar das sombras
Não
me curvar a ti
Eu
que sou plena
Ainda
me sofro em ti
Preciso
ter calma
Para
não recorrer Um erro
Eu
que no sol não precisei
Nada
mais
Era
uma paisagem ofuscante
E
eu dentro dela
Uma
terra entrando no mar
Com
verde em pontas
Que
lhe dão
Grama,
cactos e coqueiros
Era
muita água de mar
Resplandecendo
por sol
E
eu a boiar
É
o meu pesado que também me permite
Pousar
Eu
desconstruo te desconstruo e me construo
A
fazer pontes
Que
se não te dão a mim
Me
levam a mim
Que
no mar entro e finco raízes
A
derivar
Lucy
04/08/2018
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