A
minha força vem do meu sangue
E
das minhas desavenças
Que
eu não deixei me vencer
Meu
sorriso vem do teu descaso –
Que
foi atropelo de mim –
Não
me viu
Eu
estatelada
Não
fiquei no chão
O
meu âmago sente e segue
A
receber outros ventos
Que
me veem e respeitam
E
enquanto isso eu posso fazer TUDO
Eu
posso me traçar, retraçar
A
escolher a leveza da liberdade
Vezes
só
E
sempre paisagem
Renovo
peles
Dentro
de mim
A
passar por declives
Com
força motriz
Para
chegar a alguns topos
E
ver além de qualquer presente
Resistente
dentro de mim
Retirante
A
me buscar em mim
Lucy
01/12/2018
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