quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

Enquanto derivo do ar

Tem uns morros pelos quais passei
Que eu também fiquei
Eu vejo e pulso em saudade
Do que também me construiu

(à beira-mar
nunca se alcança o horizonte)

Tem um absurdo amor que sou
E muito de você ainda pulsa em mim

Por acreditar nas magias que fazem
Todos meus dias

A me esparramar em uniões pelo mundo
A me desfazer e me sentir também tão só

Tem um infinito que eu, finita, Sou

A desfazer e refazer, com vento
Tantos sóis

Lucy, 16/01/2019

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