O primeiro funeral que eu fui
O primeiro funeral que senti
Foi o do meu coração
Dá seus sinais de vida, por certo
Alguns sinais
Um golpe ou outro
Que perde força
Que pede força
Ao vento
Eu fiquei com medo
Tanto medo
Que nem bebi mais muito
Nem senti mais muito
Eu fiquei com tanto medo de lembrar
Meu velório
Que eu não mais me senti
Eu sem ti.. Agora descubro
Novamente
Que eu não posso é mais
Ficar sem mim
Preciso agarrar Cá comigo
Minhas dores, meus amores
Meus Eus.. Minhas inúmeras vidas
Deixar- me correr
Falar baixinho pra minha força
Ter vontade de mostrar as caras
Que quase esqueço minha feição já
Eu escuto música e fico praticamente
profundamente Completa
Complexa
E simples
Como esse batuque
Eu vou dançar
E deixar um par
Se arrumar.
Sem par
Eu vou é me arrumar.
Lucy Abril/2009
terça-feira, 21 de abril de 2009
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fica assim não :(
ResponderExcluirainda bem que a poesia vai mudando de pessimismo pra otimismo. :)
Te adoro viu! e tô com saudades!
Eu estava lendo as tuas poesias e eu gostei muito dessa. Tem um tomzinho de melancolia, mas a busca por si sempre melhora tudo. =)
ResponderExcluirBeijos,
Paula Sombra