Que a dor não venha
Sem algum tipo de aprendizado
Que o suave não cegue
Ao conformismo
Que se tenha coragem
Para enfrentar
E também se deixar ir
Ao favor da maré
Que os olhares reflitam
Algo de dentro de mim
Que eu não posso ver
Que eu me respeite mais
Que eu tenha paz para deixar
O que precisa ser esquecido
Que eu sorria muito
Sem ter quem veja
Que a minha vida seja apenas uma consequência
De um caminhar em acordo
E minha pele uma pequena transição
Da minha energia de dentro pra fora
Da energia de fora para dentro
Em harmonia
Que eu saiba buscar
E possa compartilhar.
Valorizar o que for bom
E deixar o resto
Cair
Toda prece é algum tipo de esquecimento.”
Lucy, 31. dezembro.2012
segunda-feira, 31 de dezembro de 2012
Em qualquer mato
"
Tirando do mato da terra
Muita coisa que foi semeada, de alguma maneira
Há muito tempo atrás
E no momento instante, de agora
Porque se eu abrir minha cabeça e manter meu corpo
Liberdade
Eu também serei alguém
Que dará um bom fruto
E encontrará
A energia que me cabe e eu ainda não sei o que é
Ainda não sei quem é
Cantando, sambando, andando
Ainda não sei aonde é
Que meu corpo faz união em canção
Que a energia basta e transborda
Meu mundo – caminho
É qualquer um que me chamar
Que meu corpo quiser encontrar
Sem fricção.
Meus amigos me entendem mais do que eu posso explicar
E somamos sem saber.
Lucy, 30. dezembro. 2012
Tirando do mato da terra
Muita coisa que foi semeada, de alguma maneira
Há muito tempo atrás
E no momento instante, de agora
Porque se eu abrir minha cabeça e manter meu corpo
Liberdade
Eu também serei alguém
Que dará um bom fruto
E encontrará
A energia que me cabe e eu ainda não sei o que é
Ainda não sei quem é
Cantando, sambando, andando
Ainda não sei aonde é
Que meu corpo faz união em canção
Que a energia basta e transborda
Meu mundo – caminho
É qualquer um que me chamar
Que meu corpo quiser encontrar
Sem fricção.
Meus amigos me entendem mais do que eu posso explicar
E somamos sem saber.
Lucy, 30. dezembro. 2012
segunda-feira, 24 de dezembro de 2012
É festa?
Ao final de um ano
Ao final de um ciclo, que se estende...
Pelas cores fortes que a cidade insiste em existir
Pelo calor que emana ainda
De alguma condensação
Que não poderá ser lida
De um corpo sensual que continua
Persiste Em ser quente
Mesmo sem se entender
Se estende
Toca algum tipo de união
Que não entende, pouco sente
E se perde sem tradução
O calendário decide que deverá ser festa
E meu coração?
Meu coração sente muito
Meu coração persiste pela fresta
com pouca festa
Lucy 24. dezembro.2012
Ao final de um ciclo, que se estende...
Pelas cores fortes que a cidade insiste em existir
Pelo calor que emana ainda
De alguma condensação
Que não poderá ser lida
De um corpo sensual que continua
Persiste Em ser quente
Mesmo sem se entender
Se estende
Toca algum tipo de união
Que não entende, pouco sente
E se perde sem tradução
O calendário decide que deverá ser festa
E meu coração?
Meu coração sente muito
Meu coração persiste pela fresta
com pouca festa
Lucy 24. dezembro.2012
domingo, 16 de dezembro de 2012
Elos
Como estou?
Em que âmbito posso responder?
Que em qualquer circunstância eu produzo
E amo aquele molho que pude compartilhar com amigos
E eu caindo e entregando meu corpo
Pra água No mar Alto
Minha paixão
Que existe um rebuliço dentro de mim de algo não resolvido
Um rebuliço que me instiga no caminhar-ação
Que eu escrevi um texto que foi elogiado, aceito
Que fui criticada e dancei
Que te olhei nos olhos e tive que me virar
No meio da rua caminha ação gente
E luz de postes A MAR ELOS
E eu em meio à tanta
E eu em meio a tantos
Que me amparam e me dão ares
E eu escapo pelo livro livre de mim
Como estou é incomunicável
Pelos passos e repasses de vida – Incrível!
Pelo descompasso – e a única promessa
Que tampouco sei qual será.'
Lucy, 16. dezembro. 2012
Em que âmbito posso responder?
Que em qualquer circunstância eu produzo
E amo aquele molho que pude compartilhar com amigos
E eu caindo e entregando meu corpo
Pra água No mar Alto
Minha paixão
Que existe um rebuliço dentro de mim de algo não resolvido
Um rebuliço que me instiga no caminhar-ação
Que eu escrevi um texto que foi elogiado, aceito
Que fui criticada e dancei
Que te olhei nos olhos e tive que me virar
No meio da rua caminha ação gente
E luz de postes A MAR ELOS
E eu em meio à tanta
E eu em meio a tantos
Que me amparam e me dão ares
E eu escapo pelo livro livre de mim
Como estou é incomunicável
Pelos passos e repasses de vida – Incrível!
Pelo descompasso – e a única promessa
Que tampouco sei qual será.'
Lucy, 16. dezembro. 2012
Hard (re)cover
It’s been difficult
Going down
And back to surface
It’s been difficult
And necessary
To continue breathing
It has been taking my breath away
Which with strength I recover
Throwing myself at the sea
Thrusting my body to normality
And it has been necessary
To see the sun
And forget
The shadow that hunts me
And comes from your fading eyes.'
Lucy
21. Novembro. 2012
Going down
And back to surface
It’s been difficult
And necessary
To continue breathing
It has been taking my breath away
Which with strength I recover
Throwing myself at the sea
Thrusting my body to normality
And it has been necessary
To see the sun
And forget
The shadow that hunts me
And comes from your fading eyes.'
Lucy
21. Novembro. 2012
domingo, 9 de dezembro de 2012
Semente
Eu quero falar uma coisa
Eu preciso falar uma coisa
Que está envolta em mim
E não pode ser tocada
Não pode ser traduzida
Preciso dar voz à sensualidade
Não correspondida
Um grito silenciado
Uma inquietação pacífica
De algo que não é
De uma vontade de algo semente
Que enquanto é um poder-ser
Carrega em si todo o sucesso e fracasso
E todos os cenários possíveis
De coisas inimagináveis
Pares possíveis e impossíveis
Que o acaso, por descaso,
Ainda não faz ser.
O limbo de algo não capturado.
Lucy, 9. Dezembro. 2012
Eu preciso falar uma coisa
Que está envolta em mim
E não pode ser tocada
Não pode ser traduzida
Preciso dar voz à sensualidade
Não correspondida
Um grito silenciado
Uma inquietação pacífica
De algo que não é
De uma vontade de algo semente
Que enquanto é um poder-ser
Carrega em si todo o sucesso e fracasso
E todos os cenários possíveis
De coisas inimagináveis
Pares possíveis e impossíveis
Que o acaso, por descaso,
Ainda não faz ser.
O limbo de algo não capturado.
Lucy, 9. Dezembro. 2012
sábado, 1 de dezembro de 2012
PAZ
"
Eu deixo a cidade em paz
E vou tão somente
Devanear no mar
Que espelha o céu e eu dentro de mim
Como descrever algo tão simples?
Como descrever algo tão forte em si?
Eu troco de cenário
e a cidade - com todas as suas lógicas
E des-lógicas
e mortes lentas de vida apressada -
É apenas meu cenário, não está em mim
Está para mim, quando eu puder
Minha casa flutua na certeza de não poder ser construída
Meu coração flutua na certeza de não pertencer
Ao piso esmaga dor
Aos entre-pisos em que não caibo
Em que pouco respiro e mal vejo
Eu perco a vista no horizonte e não preciso pensar no que veem
Se me veem, se gostam ou não
No mar eu SOU, simplesmente
Um repouso para o sol, um encontro com a água
Entre meus fios me dão ar
Sou da graça
De graça.”
30.novembro.2012
Eu deixo a cidade em paz
E vou tão somente
Devanear no mar
Que espelha o céu e eu dentro de mim
Como descrever algo tão simples?
Como descrever algo tão forte em si?
Eu troco de cenário
e a cidade - com todas as suas lógicas
E des-lógicas
e mortes lentas de vida apressada -
É apenas meu cenário, não está em mim
Está para mim, quando eu puder
Minha casa flutua na certeza de não poder ser construída
Meu coração flutua na certeza de não pertencer
Ao piso esmaga dor
Aos entre-pisos em que não caibo
Em que pouco respiro e mal vejo
Eu perco a vista no horizonte e não preciso pensar no que veem
Se me veem, se gostam ou não
No mar eu SOU, simplesmente
Um repouso para o sol, um encontro com a água
Entre meus fios me dão ar
Sou da graça
De graça.”
30.novembro.2012
sexta-feira, 9 de novembro de 2012
Sim enterra não
Jogar paciência
E escutar uma música
Enquanto o mundo cai
Porque mesmo?
Porque eu não tenho força para tudo isso
Porque me fará bem
Apesar de todo esse mal
Dispensar todo esse mal
Porque o que não posso segurar
De efêmero
Terá que ser vivido
Apesar de incontrolável
Meu destino
É minha criação
Porque é melhor um sorriso
Cara a tapa
Que o peso
Me enterre não.
Lucy, 9 novembro, 2012
E escutar uma música
Enquanto o mundo cai
Porque mesmo?
Porque eu não tenho força para tudo isso
Porque me fará bem
Apesar de todo esse mal
Dispensar todo esse mal
Porque o que não posso segurar
De efêmero
Terá que ser vivido
Apesar de incontrolável
Meu destino
É minha criação
Porque é melhor um sorriso
Cara a tapa
Que o peso
Me enterre não.
Lucy, 9 novembro, 2012
quinta-feira, 1 de novembro de 2012
Se encontro
"
Se eu sou só
Sou só texto
Se eu sou encontro
Serei som também
E olhar
Sorriso
Movimento – Abraço
Se eu sou só
Sou cansaço
Se eu encontro
Minha energia gasta
Também transfere
Para alguém."
Lucy
1. novembro. 2012
Se eu sou só
Sou só texto
Se eu sou encontro
Serei som também
E olhar
Sorriso
Movimento – Abraço
Se eu sou só
Sou cansaço
Se eu encontro
Minha energia gasta
Também transfere
Para alguém."
Lucy
1. novembro. 2012
sábado, 27 de outubro de 2012
COM TEMPLO MAR
Eu vou para o mar
Fazer minha oração Semanal
De alguns dias – tardes
Em que tudo parecerá
Estar
No seu lugar
Tudo pleno E eu inteira
Apesar dos pedaços
Eu preciso ir para o mar
Preciso de algum ar
Para não sufocar
Nesta realidade Só / Pesada
Que me entorpece No chão
Eu vou flutuar nas águas
Até que a carência
Se transforme
Em linda independência:
Meu corpo cansado
Meus olhos mareados e profundos d'água
E meu sorriso
Sem ter pra quê.
Lucy, 27 de outubro, 2012.
Fazer minha oração Semanal
De alguns dias – tardes
Em que tudo parecerá
Estar
No seu lugar
Tudo pleno E eu inteira
Apesar dos pedaços
Eu preciso ir para o mar
Preciso de algum ar
Para não sufocar
Nesta realidade Só / Pesada
Que me entorpece No chão
Eu vou flutuar nas águas
Até que a carência
Se transforme
Em linda independência:
Meu corpo cansado
Meus olhos mareados e profundos d'água
E meu sorriso
Sem ter pra quê.
Lucy, 27 de outubro, 2012.
quarta-feira, 24 de outubro de 2012
Precisava e tinha
Se precisasse de desculpas para viver já teria
Algum sentido No sentir-o-mar
Se precisasse de desculpas para viver. Faria
Mesmo em meio a tanta escuridão e incertezas
Festejar o novo ano, velho ano
E desejar o infinito começo e fim
De cada dia
Que a vida promete
Apesar
Da escuridão
Se precisasse de desculpas para viver: Encontraria
Um amigo, uma amiga
Que lhe entenderia
Com e sem palavras
A silenciar este não.”
20.10.2012
Algum sentido No sentir-o-mar
Se precisasse de desculpas para viver. Faria
Mesmo em meio a tanta escuridão e incertezas
Festejar o novo ano, velho ano
E desejar o infinito começo e fim
De cada dia
Que a vida promete
Apesar
Da escuridão
Se precisasse de desculpas para viver: Encontraria
Um amigo, uma amiga
Que lhe entenderia
Com e sem palavras
A silenciar este não.”
20.10.2012
sexta-feira, 28 de setembro de 2012
A deriva
O tempo que me resta irei agarrar
Com unhas, dentes e pele inteira
E irei aceitar o carinho do mar como único certo
Em meio a tanta... Desilusão
E a mágica de encontro e revelações
Produções, criações, contemplando ações
Serão a minha semente a aceitar
Um passo só, outro acompanhado
E tentar não me avexar
Não lhe vexar – Deixar correr somente só
E aceitar o caminho descaminho certo como única resposta possível
Às perguntas que não fiz
Às perguntas que já estão postas – Em algum ar de caminho
Irei agarrar
A certeza do mar e do sol nascer novo cada dia
E eu renovada em mim
A me reinventar
Em um Qualquer possível
Tua."
Lucy, 22 setembro, 2012.
Com unhas, dentes e pele inteira
E irei aceitar o carinho do mar como único certo
Em meio a tanta... Desilusão
E a mágica de encontro e revelações
Produções, criações, contemplando ações
Serão a minha semente a aceitar
Um passo só, outro acompanhado
E tentar não me avexar
Não lhe vexar – Deixar correr somente só
E aceitar o caminho descaminho certo como única resposta possível
Às perguntas que não fiz
Às perguntas que já estão postas – Em algum ar de caminho
Irei agarrar
A certeza do mar e do sol nascer novo cada dia
E eu renovada em mim
A me reinventar
Em um Qualquer possível
Tua."
Lucy, 22 setembro, 2012.
segunda-feira, 10 de setembro de 2012
Alego Alegoria
Um momento tremendo sucederá
Uma explosão de sentimentos
Em sequências embaraçosas e fortes
Testarão minha fundação
E O horizonte que tu me mostrasse
O horizonte do que eu consigo ver
Para além disto
Um talento enorme de criar compartimentos
De partir o mais em menos
E não te digerir
A minha calma virá de minha alma
E eu conseguirei transformar minha força e velocidade
Em calma estática e funcional
Tentando manter minha graça na vida
Tentando manter minha vida de graça
Extraindo de poço fundo a superficial cor
Que dá tom a alguma alegria
Alegoria.
Lucy, 09. setembro. 2012
Uma explosão de sentimentos
Em sequências embaraçosas e fortes
Testarão minha fundação
E O horizonte que tu me mostrasse
O horizonte do que eu consigo ver
Para além disto
Um talento enorme de criar compartimentos
De partir o mais em menos
E não te digerir
A minha calma virá de minha alma
E eu conseguirei transformar minha força e velocidade
Em calma estática e funcional
Tentando manter minha graça na vida
Tentando manter minha vida de graça
Extraindo de poço fundo a superficial cor
Que dá tom a alguma alegria
Alegoria.
Lucy, 09. setembro. 2012
terça-feira, 28 de agosto de 2012
Bem Querer
Eu não quero respostas – apenas –
Eu quero ações
Canções e cantigas sambadas para mim
Em mim para algum ti
Ninguém e todos serão
Verão – algum brilho resplandece
Se os toques se chegam em um ar
Soltos – Serão
Eu não quero
Tudo que não seja você
- Me querendo
Eu me quero
Um bem- te- vi
Nem sempre será no presente
Passada em mim eu também
Sempre serei
Renovada e nova
Em mim
Reposta de mim será sempre meu sim
Em algum ti,
Bem.
Lucy, 28.08.2012
Eu quero ações
Canções e cantigas sambadas para mim
Em mim para algum ti
Ninguém e todos serão
Verão – algum brilho resplandece
Se os toques se chegam em um ar
Soltos – Serão
Eu não quero
Tudo que não seja você
- Me querendo
Eu me quero
Um bem- te- vi
Nem sempre será no presente
Passada em mim eu também
Sempre serei
Renovada e nova
Em mim
Reposta de mim será sempre meu sim
Em algum ti,
Bem.
Lucy, 28.08.2012
sábado, 18 de agosto de 2012
SE, mas não (mais não)
É que tudo na vida é
Em corda bamba, bamba
samba
É que tudo no ar
Levita – E é solto
E aí o corpo que se foi
Foi também um vazio
Esbofeteado na cara
Porque AR comprime o VAZIO
É que também só assim
Escutarei músicas
E tons – cores - de alegria
Há que ter muita calma
Paz, e esperança
Para relativizar
A bamba da vez
Que no passo da dança
Caminha lindamente
Para a frente
E te fisga de lado.
Você do lado
De cá
É bem mais legal.
Lucy, 18. Agosto. 2012
Em corda bamba, bamba
samba
É que tudo no ar
Levita – E é solto
E aí o corpo que se foi
Foi também um vazio
Esbofeteado na cara
Porque AR comprime o VAZIO
É que também só assim
Escutarei músicas
E tons – cores - de alegria
Há que ter muita calma
Paz, e esperança
Para relativizar
A bamba da vez
Que no passo da dança
Caminha lindamente
Para a frente
E te fisga de lado.
Você do lado
De cá
É bem mais legal.
Lucy, 18. Agosto. 2012
segunda-feira, 13 de agosto de 2012
Prece Alma
Eu preciso ter muita energia boa
E calma
Porque eu carrego comigo as minhas pessoas
Queridas
E é preciso
Muita calma nestas horas
Muitas horas de calma
Com sorrisos e paz olhar interno
É preciso muito discernimento
E não se deixar levar
Caminho - sentimento - descaminho – ilusão
E, ainda assim, ter coragem de
Sentir- Se-Dá Se Dar!
Por algum caminho que irá haver
Na ciranda de amizades e ventos
Que refazem
A pele osso no nosso corpo.
Algum tipo de forma – disforme
Apertos de mãos soltos
O coração Junto do corpo ação
Criar novas batidas
Em nova oração.
Lucy, 13. Agosto. 2012
E calma
Porque eu carrego comigo as minhas pessoas
Queridas
E é preciso
Muita calma nestas horas
Muitas horas de calma
Com sorrisos e paz olhar interno
É preciso muito discernimento
E não se deixar levar
Caminho - sentimento - descaminho – ilusão
E, ainda assim, ter coragem de
Sentir- Se-Dá Se Dar!
Por algum caminho que irá haver
Na ciranda de amizades e ventos
Que refazem
A pele osso no nosso corpo.
Algum tipo de forma – disforme
Apertos de mãos soltos
O coração Junto do corpo ação
Criar novas batidas
Em nova oração.
Lucy, 13. Agosto. 2012
quarta-feira, 8 de agosto de 2012
Espalhados Ao Vento
Minhas festas e partidas e repartidas da vida
Não têm lá uma turma tão grande
Não cabe em mim
conseguir digerir
TANTAS pessoas tão grandes como essas que aqui estão
Estarão ao meu lado
Eu já mal caibo em mim
E não cabe a mim
determinar
Quem o destino me sopra ao vento
E se encontra ao lado de mim
E se deixa repousar
Mas são GRANDES e ÚNICAS pessoas
A quem agradeço o reflexo na existência
E que por estarem espalhadas
Vivo a vida com uma saudade
Que cadencia meu passo
Eles passarão, eu passarei
E levarei comigo
E redescobrirei já sabendo
Pessoas metade de mim
Meu infinito é feito de vários
E poucos
Únicos
Lucy, 8. Agosto. 2012
Não têm lá uma turma tão grande
Não cabe em mim
conseguir digerir
TANTAS pessoas tão grandes como essas que aqui estão
Estarão ao meu lado
Eu já mal caibo em mim
E não cabe a mim
determinar
Quem o destino me sopra ao vento
E se encontra ao lado de mim
E se deixa repousar
Mas são GRANDES e ÚNICAS pessoas
A quem agradeço o reflexo na existência
E que por estarem espalhadas
Vivo a vida com uma saudade
Que cadencia meu passo
Eles passarão, eu passarei
E levarei comigo
E redescobrirei já sabendo
Pessoas metade de mim
Meu infinito é feito de vários
E poucos
Únicos
Lucy, 8. Agosto. 2012
quinta-feira, 19 de julho de 2012
Mundana
Talvez eu chegue a um ponto na minha vida
Em que eu consiga apenas simplesmente admitir
Que fui humana
Que não controlei minhas carências
Mas que mantive uma linha raciocínio Orgulho
Que me arrancou de mim e me manteve O caminho
Meu
Que me trouxe e me atirou em portos
E fui surpreendida – continuamente – comigo mesma
Aprendi e desaprendi, e esqueci se havia o que saber
O que saber, que não fosse o que sentir
Talvez eu admita, que apesar de todas as incursões
Não há um sorriso que não abra a porta certa
Que a única solução é buscar a pitada de alegria
Num universo de tristezas, que definhará...
(Justamente por isso)
Talvez eu tenha mais coragem, e me desgarre do cômodo
E saiba que é preciso, aceitar a liberdade
Que os sustos irão
Me colorir, e suspirar, e sorrir-grito!
Talvez eu saiba admitir e aceitar
Que apenas um caminho incerto pode chegar
Em algum pedaço inteiro de mim.
Lucy 19.julho.2012
Em que eu consiga apenas simplesmente admitir
Que fui humana
Que não controlei minhas carências
Mas que mantive uma linha raciocínio Orgulho
Que me arrancou de mim e me manteve O caminho
Meu
Que me trouxe e me atirou em portos
E fui surpreendida – continuamente – comigo mesma
Aprendi e desaprendi, e esqueci se havia o que saber
O que saber, que não fosse o que sentir
Talvez eu admita, que apesar de todas as incursões
Não há um sorriso que não abra a porta certa
Que a única solução é buscar a pitada de alegria
Num universo de tristezas, que definhará...
(Justamente por isso)
Talvez eu tenha mais coragem, e me desgarre do cômodo
E saiba que é preciso, aceitar a liberdade
Que os sustos irão
Me colorir, e suspirar, e sorrir-grito!
Talvez eu saiba admitir e aceitar
Que apenas um caminho incerto pode chegar
Em algum pedaço inteiro de mim.
Lucy 19.julho.2012
terça-feira, 10 de julho de 2012
Apenas um detalhe
Era muito pequena, muito tímida
A flor que deu cor à cinza
Era muito vento e ainda
A flor não caía
Era muito vulnerável
O pequeno sentimento bonito que se instalava
E gritava algum tipo de independência
Apesar, a pesar
Das carências
Era um detalhe
Mas fez alguma - e toda - a diferença
Era muito simples a nossa cor
Que passava despercebido
Para quase todos
No entanto deu sentido para minha vida
E guiou meu caminho imprevisível
Para apenas um sensível tradutor
Saber me ler
Me ver.
É um sorriso apenas, que o vento leva,
E me eleva,
Uma nota que se perde
Um vento que me bate
E eu já fui.
Lucy, 10.julho.2012
A flor que deu cor à cinza
Era muito vento e ainda
A flor não caía
Era muito vulnerável
O pequeno sentimento bonito que se instalava
E gritava algum tipo de independência
Apesar, a pesar
Das carências
Era um detalhe
Mas fez alguma - e toda - a diferença
Era muito simples a nossa cor
Que passava despercebido
Para quase todos
No entanto deu sentido para minha vida
E guiou meu caminho imprevisível
Para apenas um sensível tradutor
Saber me ler
Me ver.
É um sorriso apenas, que o vento leva,
E me eleva,
Uma nota que se perde
Um vento que me bate
E eu já fui.
Lucy, 10.julho.2012
sexta-feira, 15 de junho de 2012
Íris
Na piscina dos teus olhos
E lusco-fuscos
Irei algum dia me perder
Assim como os meus perscrutam O mundo
E me traduzem a alma
E vou sorrir, não sabendo de mais nada
E deixar a vida linda me carregar
Para o lugar – mar – certo
Porque meu corpo já é todo evidência
E escrita espalhada por aí
E voz e som no ar
Que as palavras tentam, em vão,
Traduzir
Em pontes de olhares e sorrisos
Eu vou me perder
Para poder me encontrar.
Lucy, 15. Junho. 2012
E lusco-fuscos
Irei algum dia me perder
Assim como os meus perscrutam O mundo
E me traduzem a alma
E vou sorrir, não sabendo de mais nada
E deixar a vida linda me carregar
Para o lugar – mar – certo
Porque meu corpo já é todo evidência
E escrita espalhada por aí
E voz e som no ar
Que as palavras tentam, em vão,
Traduzir
Em pontes de olhares e sorrisos
Eu vou me perder
Para poder me encontrar.
Lucy, 15. Junho. 2012
quinta-feira, 17 de maio de 2012
Remada corrente.
Há de fazer, com calma, um futuro imbutido no presente,
Aceitar as renúncias e o passar de cada dia
Num levar de águas sem arrependimentos
Há de cravar com força o momento instante
que passa
e não se deixar...
Viver sem amor, ideal, ou esperança
Para ter o amanhã abrindo de sol
É necessário o sim e o não de hoje
É necessário também saber soltar o tempo
E aceitar o corpo leve derivar
No mar sem tamanho
Eu me encontro e te perco
E me renovo
O que serei amanhã
É algo do que aceito e ultrapasso
hoje.
Lucy 23.10.2011
Aceitar as renúncias e o passar de cada dia
Num levar de águas sem arrependimentos
Há de cravar com força o momento instante
que passa
e não se deixar...
Viver sem amor, ideal, ou esperança
Para ter o amanhã abrindo de sol
É necessário o sim e o não de hoje
É necessário também saber soltar o tempo
E aceitar o corpo leve derivar
No mar sem tamanho
Eu me encontro e te perco
E me renovo
O que serei amanhã
É algo do que aceito e ultrapasso
hoje.
Lucy 23.10.2011
Mareada
Em algum lugar do mar
Jaz a minha libertação
E eu vou aos poucos me expandindo da cidade
Despedindo
Em algum lugar Ar em mim
Jaz o meu ser, que precisa se libertar
E ter carinho e movimento, para além de mim
Em algum lugar, meu mar
Eu sei me entregar
E eu sou ser de sal, água e sol
Nada mais, nada mais...
Eu sou tudo isso,
Eu inspiro a maresia
E me lavo por inteira
Meu sorriso olho é luz em reflexo
Em qualquer dia
E minha cidade é qualquer
Mar que me dá.
Lucy, 17 de maior de 2012.
Jaz a minha libertação
E eu vou aos poucos me expandindo da cidade
Despedindo
Em algum lugar Ar em mim
Jaz o meu ser, que precisa se libertar
E ter carinho e movimento, para além de mim
Em algum lugar, meu mar
Eu sei me entregar
E eu sou ser de sal, água e sol
Nada mais, nada mais...
Eu sou tudo isso,
Eu inspiro a maresia
E me lavo por inteira
Meu sorriso olho é luz em reflexo
Em qualquer dia
E minha cidade é qualquer
Mar que me dá.
Lucy, 17 de maior de 2012.
sexta-feira, 20 de abril de 2012
Traduz Ação
Meus sentimentos
Coloridos, visuais, táteis
E inquietações
Deverão nascer em texto íntegro
E maduro E compreensível
Para o descanso de minha alma
A cidade deverá se traduzir
Num pulso forte que meu corpo percorre
Em palavras explicativas
Eu irei capturar – o misto ritmo de
Especulação – espetáculo
Com a calma e soberba de quem enxerga
O pôr do sol
E sabe tudo no seu lugar
E saberei, me acalmarei,
Já que tudo isso,
Ainda é muito mais fácil
Do que olhar dentro de mim
E me traduzir
Tão estrangeira que sou
Não me encontro.
Lucy, 20.abril.2012
Coloridos, visuais, táteis
E inquietações
Deverão nascer em texto íntegro
E maduro E compreensível
Para o descanso de minha alma
A cidade deverá se traduzir
Num pulso forte que meu corpo percorre
Em palavras explicativas
Eu irei capturar – o misto ritmo de
Especulação – espetáculo
Com a calma e soberba de quem enxerga
O pôr do sol
E sabe tudo no seu lugar
E saberei, me acalmarei,
Já que tudo isso,
Ainda é muito mais fácil
Do que olhar dentro de mim
E me traduzir
Tão estrangeira que sou
Não me encontro.
Lucy, 20.abril.2012
quarta-feira, 14 de março de 2012
Oração
Eu não quero beber só
Escutar música só, para mim,
É uma oração
Morar só uma construção
De alma e lar
Eu não quero socializar, só
Somente isso
Entender minha alma
É fé para mim
E nunca é o bastante
Caminhar nas trilhas e me gastar
E doer, e sorrir, e sentir
Para mim é viver
Com ou sem alguém
É o que somente a vida pode me dizer
Eu tenho que viver com calma
Viver alma, mar, e música
Sem sentir
É a única maneira
que não tenho Como SER.
Lucy Donegan, 11 março 2012.
Escutar música só, para mim,
É uma oração
Morar só uma construção
De alma e lar
Eu não quero socializar, só
Somente isso
Entender minha alma
É fé para mim
E nunca é o bastante
Caminhar nas trilhas e me gastar
E doer, e sorrir, e sentir
Para mim é viver
Com ou sem alguém
É o que somente a vida pode me dizer
Eu tenho que viver com calma
Viver alma, mar, e música
Sem sentir
É a única maneira
que não tenho Como SER.
Lucy Donegan, 11 março 2012.
terça-feira, 21 de fevereiro de 2012
Depois do surf, carnaval
O meu corpo e alma
Se realizam – plenamente – no mar
Inútil tentar descrever - apesar das tentativas -
Que o sol é fotossíntese da alma
E como arco-íris revelam os tons dos seres
E chão
Que sumberge na água
Com força se faz também velocidade
Movimenta minha alma
Acariciando a pele
Inútil tentar expressar
Meu amor pelo mar
O essencial
É visivel em meus olhos
Porque meu corpo é todo alma
Depois de deixar tudo de ruim
Escorregar para fora de mim
E me encharcar de ar.
Lucy, 21.fevereiro.2012
Se realizam – plenamente – no mar
Inútil tentar descrever - apesar das tentativas -
Que o sol é fotossíntese da alma
E como arco-íris revelam os tons dos seres
E chão
Que sumberge na água
Com força se faz também velocidade
Movimenta minha alma
Acariciando a pele
Inútil tentar expressar
Meu amor pelo mar
O essencial
É visivel em meus olhos
Porque meu corpo é todo alma
Depois de deixar tudo de ruim
Escorregar para fora de mim
E me encharcar de ar.
Lucy, 21.fevereiro.2012
sexta-feira, 20 de janeiro de 2012
Impressão
Meu sangue pulsa
em Português
Meus repertórios
Também podem ser traduzidos
(Quase)
Por algum sorriso – ponte
Vozes e tons com cores
Com pôr es
Meu toque pode ser sentido em outro clima
E minha pele reage e se transfigura
Com dores
Outra pressão
Minha impressão se traduz
E tudo fica solto no ar
Mistério de algo que perdi
E ficou
Em mim.
Lucy 20.janeiro.2012
em Português
Meus repertórios
Também podem ser traduzidos
(Quase)
Por algum sorriso – ponte
Vozes e tons com cores
Com pôr es
Meu toque pode ser sentido em outro clima
E minha pele reage e se transfigura
Com dores
Outra pressão
Minha impressão se traduz
E tudo fica solto no ar
Mistério de algo que perdi
E ficou
Em mim.
Lucy 20.janeiro.2012
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