"
Eu deixo a cidade em paz
E vou tão somente
Devanear no mar
Que espelha o céu e eu dentro de mim
Como descrever algo tão simples?
Como descrever algo tão forte em si?
Eu troco de cenário
e a cidade - com todas as suas lógicas
E des-lógicas
e mortes lentas de vida apressada -
É apenas meu cenário, não está em mim
Está para mim, quando eu puder
Minha casa flutua na certeza de não poder ser construída
Meu coração flutua na certeza de não pertencer
Ao piso esmaga dor
Aos entre-pisos em que não caibo
Em que pouco respiro e mal vejo
Eu perco a vista no horizonte e não preciso pensar no que veem
Se me veem, se gostam ou não
No mar eu SOU, simplesmente
Um repouso para o sol, um encontro com a água
Entre meus fios me dão ar
Sou da graça
De graça.”
30.novembro.2012
sábado, 1 de dezembro de 2012
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário