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Tirando do mato da terra
Muita coisa que foi semeada, de alguma maneira
Há muito tempo atrás
E no momento instante, de agora
Porque se eu abrir minha cabeça e manter meu corpo
Liberdade
Eu também serei alguém
Que dará um bom fruto
E encontrará
A energia que me cabe e eu ainda não sei o que é
Ainda não sei quem é
Cantando, sambando, andando
Ainda não sei aonde é
Que meu corpo faz união em canção
Que a energia basta e transborda
Meu mundo – caminho
É qualquer um que me chamar
Que meu corpo quiser encontrar
Sem fricção.
Meus amigos me entendem mais do que eu posso explicar
E somamos sem saber.
Lucy, 30. dezembro. 2012
segunda-feira, 31 de dezembro de 2012
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