sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

AB Surdo

No país de leis absurdas
A malandragem é quase senso

No país absurdo
O que mais vale é dançar
Cantar e sambar
E esquecer...

De caminho lento a gente anda enviesada
E alcança algum tipo de progresso

Que passou por cima da alma de alguém
Que marcou de escravo uma família
E sai incólume da boca
De algum advogado

No absurdo
Se aprende

A lei da surdez
Para rir, afinal,
Sem ter pra quê.

Lucy, 22. fevereiro. 2013.

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