A graça desgraça que a gente sustenta
Um não-se-entender
Que a gente aguenta
Meu riso é partido
E necessário No meu caminhar
Oblíquo
Eu caminho em frente
E te pego de lado
Me perco em periferias
E ao mesmo tempo em paz
Eu plaino
Algum bem-querer De si mesmo
Me preserva e me direciona
Para algum lugar-Amanhã
Que eu não sei o quê.
(Como se eu me segurasse
Sem me saciar).
Lucy, 14 fevereiro. 2013
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário