É necessário um estrangeiro para te valorizar
É necessário a sensação da perda
Para guardar, com bons olhos,
Os sentimentos da tua pele
Que respira hoje e se despede amanhã
Na cidade e nos rios, nas casas
O nosso olho está fincado sempre
Na outra margem de algum rio
Nosso coração,
Tão aceleradamente correndo atrás da liberdade
Te atropela
E nosso chão
Tão certamente nos puxando para si
Sofre os efeitos do nosso peso
É de nossa cabeça e coração, também, ousar,
E reinventar nosso corpo
Querer tudo sim
E nada não
Nada em vão.
Lucy, 24.11.2014
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