domingo, 20 de dezembro de 2009

céu

..
Para colocar mais cores aqui...
Céu de Baunilha (?) no Rio de Janeiro.
(15.dezembro.2009)

Nova

"
E a cidade se prepara para um novo Ano
A humanidade se prepara
Para um Novo que virá
Quê Virá
O corpo se prepara
Para um Novo Amor
Que virá
Se Virá
O amor se prepara
Para um novo corpo
Mais velho
Mais outro
Quem em mim
Nova Eu
Será?"
Lucy 20.dez.2009

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Pátria Amada

"
As músicas se espalham pelo Brasil
Se unificam no Brasil
Sambando
Cantando
Em minha cidade Natal
Que será Fortaleza
Eu pulso em Recife
e Desaguo no Rio
Que a baía proporcionou
Este refluxo
Fluxo Eu Fluo
E deixo a vida
Via Paralelas infinitas
Me levar
Me Salvar
Eu me unifico
Quando me espalho
Pelo Brasil
E ecoa em Portugal
Tanto Mar
Tanto Amar."
Lucy 18.12.2009

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Carnaval

"De quem essas pessoas lembram quando
toca-se música romântica?
Quantas esquecem nessas músicas de samba?
Dança,
Dança, Querida
É carnaval
É alegria
Se agarra nesses teus passos
E pisa nessa memória,
prisão
É carnaval
Vertigem
Liberdade
É esquecimento
E um sorriso no rosto.”

Lucy 2005 (em Recife)

domingo, 22 de novembro de 2009

Cerne

"Talvez nada disso faça nexo Agora
Mas estou escrevendo
Meu corpo e minh'alma
Eu tenho que valer a pena
A pena dura deste risco
Que me sangra algum corpo
Eu côro Proclamo Ação
Eu tenho que manter viva
O cerne de mim
Eu tenho que me valer
Você, meu lindo, me valeu à pena
Ter me reconstituído Como Conjunção
De um ti
Mas agora – que pena -
Serei Eu, Eu Sozinha
E meus poemas e ritmos
Meus passos
Decifra-me! Em meio à escuridão.”

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

proclama ação

"Eu prendo meu cabelo
Para ficar séria
Em meu quarto
Eu preciso liberdade
Desse calor
Eu preciso liberdade
Eu olho fixa
Para dentro de mim
Em uma sombria
Segunda-Feira - Domingo
Esta semana será mais curta
Esta semana me repito
E este dia parece um erro
Não existiu
Persistiu, apenas

Amarro meus cabelos
Que insistem em se mover
Preciso de seriedade
Preciso ser precisa
Para me compreender
E aceitar
Este dia Só."

Lucy, 7.setembro.2009

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

A meta

"A minha memória
-Quão encantada seja-
Das coisas que me vieram,
Do que fui Sendo eu Em mim
Me protege
Tenta me proteger
Do que não há porquê ser
Do que não pode
Deveras, ser
Eu em mim
Busco dentro de mim
A resposta que virá de fora
E soprará Vento Enorme
Em meus cabelos
Estáticos
Estática
Me arrepiará
E eu terei coragem
De me jogar
Em precipício derradeiro
Querendo a queda inevitável
Do salto ao desconhecido
A magia virá
Sem medo
Do encontro com o chão
Será só um mergulho
No mar
Ar em mim.”
Lucy, 21. Agosto. 2009

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Enjoy the Silence

"O silêncio ensurdecedor
Do meu quarto Só
E eu só quero dormir
Para acordar
Em uma nova realidade
Mas meu pensamentos
Me mitigam
E ganham eco Neste opressor
Silêncio
Um carro passa
Outro carro
Eu me passo
Nesta crua realidade
Preciso calar outras vozes
Em mim
E repousar no silêncio
Do meu Não Pra ti
E ser sim pra mim
E aproveitar meu silêncio."
Lucy 23.julho.2009

sábado, 18 de julho de 2009

Eu mesma

"Eu em mim mesma
Mesma eu me carrego
Coração descompassado
Um ritmo leve, pesado
Distorcido
Eu em mim mesma
Não compreendo, já sabendo
Que o círculo ciclo
Nem sempre se completa
Para poder reiniciar
Meu canto oblíquo
De um vento alísio
Eu venho de contrário
Teu sul
Te surpreenderá
E me encontrará
Eu em mim mesma
Serei em outro lugar."
Lucy 18.julho.2009

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Mar

"Quero para mim um eterno verão
Intercalado
Levemente interrompido
Meu corpo busca o mar
No sol e na chuva
Na brecha do meu cotidiano
E na totalidade da minha folga
Folga (?)
Encontrarei teu espaço em meu tempo
Meu destino
São essas águas
E nas férias volto à minha casa
Que era outra
Nas férias exploro
O tão familiar
Desconhecido Mar
O Futuro de mim em passados
Verdes Bravios
A água a mesma
O oceano o mesmo
Eu mudo de lugar
E preciso o mar
Para me reconhecer
Em ti
Me encontrar."
Lucy 9.julho.2009

domingo, 5 de julho de 2009

Verso

"Para cada história Mil Versões
E eu ? Verso
Reverso A cada dia
Meu ciclo se completa
De novo No início
(Por favor, não-danificada)
Com energia E brilho
E companhia
E silêncio
Para minha história Mil Versões
Mil Verões
E muitas chuvas no meio do caminho
Eu pelo caminho
Me completo
Quando volto a sentir
Sede – Muita Sede-
Pelo Mundo.”
2.julho.2009

sábado, 20 de junho de 2009

prece

É tudo mentira
e um certo esquecimento
um certo esquecimento
por favor
que me sucedam as ações,
eu possa refletir,
aprender qualquer coisa – Apesar do amargo -
E esquecer
Compartimento
Com uma parte de mim menos
Serei mais
E repetirei
O tiro certo em mim
Muitas vezes alvo
Minha digestão
Minha fome
Teu alimento
De cada dia
Vir como nova
Ser como nova
Apesar
A pesar
Que o vento anule o peso
E que o ar retire de mim o velho
envelhecido
E que eu renasça nova
Em flor
Que eu consiga aproveitar
Todas as cores que virão
No meu novo dia
Que eu me faça nova
pelo dia que passou.

Lucy, 20.junho.2009

quinta-feira, 18 de junho de 2009

em 2005



pelo começinho de 2005

sábado, 13 de junho de 2009

Amor de Pipa é que fica

Quando minha mente está confusa
Ou se não encontro - para o meu corpo -
O afago necessário
Eu me espalho
Pela natureza
E ela me responde, carinhosamente,
Que tudo está em seu lugar
Que tudo continua
Em seu lugar
E eu sou parte de tudo
E eu sou tudo
Em partida
Eterna
Quando minha mente está Difusa
Eu foco no sol
Minhas energias
E meu pé entra na água
Pelo choque das sensações
E muitas cores enxarcam meus olhos
Tanto mar Tanto Amar
E eu sou parte...

Lucy 13.junho.2009

Pipa

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Guimarães, pt

Navegar é preciso...
Um cafézinho e pastel de nata

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Fado


Prelúdio:

"
(...)
E Só sorri depois que chorou na véspera
Com a mão na testa
(...)
Há sempre a pequena chance do impossível rolar
(...)."
Nando Reis – Sua Impossível chance


Vou enfadar este escrito
Meu Fado
E virará música
As palavras se soltarão no AR
Num tempo, momento determinado
E alguém irá capturar
Me capturar
Enquanto escuto
Escuto
Meu impassível coração
Meu impossível corpo
A resposta de ti Não
Vou musicar neste escrito
Minha canção
Meu dilúvio
E tu virás
Como minha salvação.

Lucy 24.05.2009

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Ar te liberta

Eu quero poemas poesias contos música
Para afirmar uma força que sou eu
eu quero o romantismo bem-datado de nossos encontros
e não quero mais chorar
eu quero o amor e o desgarrar dele
porque a arte liberta
a música liberta O preso de mim
A palavra li Aberta
Porque eu quero ar, o vazio que compõe meu ritmo
que era teu
eu quero desviar de cheios Quero me compôr Cheia
E vazia lua luz CHEIA E tanto vento
E mergulho no mar
Sim, eu quero a poesia e o Amor De mim
visível por todos os lados, porque em pé só
risível por todos os lados e traslados
Este poema escrevo para alguém, para ninguém
Este poema escrevo, a música escuto, aquele texto leio
O mar mergulho e o ar CORRO, percorro
porque há um Amor
Na liberdade De se deixar levar
De se deixar E levar
A vida.

Lucy janeiro.2008

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Alma Amar - se

Se eu conseguir falar
E tocar exatamente Naquilo que me incomoda
Naquilo que me preenche
Talvez, talvez
Eu consiga ultrapassar esta constatação
Se eu desenhar minhas paisagens
Esta arte entre em mim
E eu fique mais leve
E teu amor - Que é o meu -
Virá
Talvez se teu amor não vier
E eu ainda conseguir Desenhar
E escrever
Eu consiga...
Amar

Lucy 14.maio.2009

Pipa



No início de 2008, na sombra de um coqueiro

Dia

Seca de palavras
Cheia de palavras
As mesmas
E outras?
A mesma
E outra?
Meu tempo passa
E vem
A onda passa
E vem
E passa
Eu correndo atrás
E esperando
Não sei do quê
A não ser este pôr de sol
Essa informação
Que uma página
Ou o próximo dia
Descortina
E mantém oculta
Aparente
Latente
E Sensual
Onda
Eu sinto algum movimento
Mas é sempre uma surpresa
Eu sou sempre uma surpresa
Meu dia se descortina
E eu não sei
Aonde isso vai dar
Aonde Eu Vou parar
Eu não sei
Só sei que esse chão
Que eu piso
Já me passa
E eu pouso
Renovada
Em cada dia
Que passa
Eu chego
Em partida.

Lucy 14.maio.2009

noite

Um paraíso Agnóstico
Se monta toda Noite
Um palco na rua
E o circo virá
Para mostrar
Os fios soltos Dos homens
Se encena
Se encerra
Na noite
Cada parte de nós que falta
Cada parte de nós que procura
Uma alma sedenta
Um corpo sedento
Por um entorpecer
Por uma coragem
De ser algo a mais
De ver algo a mais
Por se encontrar mais
Um desengano?
Pelo caminho da Rua
Que a lua cheia faz Nua
As almas se mostram
E os corpos dançam
Cansados da rotina
Reavivados neste palco
Abre-se a cortina.

Lucy 10 maio 2009

terça-feira, 12 de maio de 2009

pétalas

As minhas pétalas estão todas soltas
Ao ar
Meus bens e mal-quereres
Estão todos espalhados
De mim
E eu não me sei
Eu tenho certeza Apenas de mim
A água me cobre E me sacia
Passa
E se perde no Oceano
Eu me perco E me encontro
Sou Oceano
O quê fui E quê serei
Não Sei
Está espalhado Ao vento
E Dança
Para Além de mim.

Lucy 02.dezembro.2008

quarta-feira, 6 de maio de 2009

cidade mar

Quando eu conseguir usurpar a cidade
Haverá um campo para eu descansar?
E ficarei calma com meus livros
Minhas Sombras E quem sabe
Algum mar por perto?
Será a possibilidade do mar minha salvação?
E ficarei calma com o Meu Amor?
Que Amor? Qual Amor?
- Voltando, voltando, com calma - !
... Ficarei calma com meus livros,
E o vento, e a minha sombra
Eu pulsei e retirei de mim mesma
Energia Solar
E de dia fui à praia
E bravamente me expus
Queimei minha pele E mergulhei
No silêncio do teu Não
Fui sendo um 'Sim' Anônima para mim
Quanto de mim eu posso dizer
Sem te ferir? Sem me ferir?
Ai! Susto!
Essa verdade foi blasfêmia
Agora muito silêncio... Vento
E uma nova Velha Cidade
Para mim."

Lucy, Fevereiro, 2009

domingo, 3 de maio de 2009

Lispector

Só alguns comentários...
Vez ou outra leio o livro "Um sopro de vida" de Clarice Lispector e me dá vontade de gravar vários trechos do que ela diz.. O livro passa como movimento por mim mas ao mesmo tempo quero capturar... e sempre releio ela e vejo com novos olhos..

Então vai aí um trecho que li hoje:

"(...)
AUTOR -- Na hora do acontecimento não aproveito nada. E depois vem uma ilógica saudade. Mas é que o tempo presente, como a luz de uma estrela, só depois é que me atingirá em anos-luz. Na hora não chego a perceber do que se trata. Parece-me que só sou sensível e alerta na recordação. Quase que vivo, pois, no passado, por não recordar a espécie de riqueza do momento atual.
O esquecimento das coisas é minha válvula de escape. Esqueço muito por necessidade. Inclusive estou tentando e conseguindo esquecer-me de mim mesmo, de mim minutos antes, de mim esqueço meu futuro. Sou nu.
Ângela -- Quando me pergunto se o futuro me preocupa, respondo atônita ou fazendo-me de fingida: futuro? mas que futuro? o futuro não existe. Sou complicada? Sou simples como Bach!
Eu tenho medo do instante que é sempre único. Hoje, entrando em casa, dei um profundíssimo suspiro como se tivesse chegado de longa e difícil jornada. Pessoas desaperecidas. Onde estão? (...)." Clarice Lispector em "Um Sopro de Vida" p.161

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Fortaleza

Tantos pedintes, desordenados, esculhambados
Tantos aceitos
Desculpas... Por Existir
A metrópole escaneia uma face
E se engole mal
A gente se engole Mal
E anda sorrindo
E Vão subterfúgios
Aquela Novela Daquele dia Naquele Bar
Vão barreiras invisíveis
Desses Sistemas Invasores
Vêm essas Invasões Bárbaras
Dessas globalizações
São tantas vendas
São tantas moedas
E o Mercado Da Metrópole
Esse Mar Essa Vista
A metrópole tem tantas faces
Coragem
Desculpas ... Por resistir
A metrópole É a garota
Cartão-postal, Crime
Desespero. . . Pra se vestir

Lucy 2005

sábado, 25 de abril de 2009

tabatinga - RN


Surf em Tabatinga com fotos tiradas por André, meu primo!
Gostei de hoje

trastes

De diversas formas me edifiquei
Diversa
E busquei algum tipo de paz e ritmo
Os caminhos de pedra
E o flutuar das águas
E cores
De alguma forma Me edifiquei
E contrastes
Com trastes
Eu rodo E busco O quê já encontrei
Mas só me vêm novidades
Minh'alma se assusta E engrandece
E meu corpo
Meu corpo treme Esse eterno desabrochar
É que o mundo tem as portas abertas
E minhas pernas querem andar
Para que meu olhar
Se permita
Para que meu amor
Se extenda
Para que meu corpo
Se extenda E seja livre

Lucy 2006

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Taíba - em 2006



Muitas saudades da Taíba e já faz até um tempo...
Eu ainda nem surfava nessa época

PS

Normalmente escrevo meus poemas sem títulos...
Agora postando é até interessante esta invenção "pós-escrito", são novas brincadeiras

Não estou colocando, nem de perto, todas as minhas coisas
Vou indo com a oportunidade
Daqui a pouco vou resgatar uns textos mais antigos pra dar uma mudada (muda?)e procurar algumas imagens também
Obrigada pelos comentários, beijos

Muda

Mudo de cidade
A Cidade Muda em mim
Idade Muda em mim
E eu?
Aprendendo nova língua, novos passos
Velhas paisagens
Capturadas em outra cadência
O que tenho, o que estou
Segue alguma força
Para além de mim
Nunca chegará à minha compreensão
Alguma coisa
Que eu de nada sei
Está certo Completamente certo
Estou só, estou cansada
Estou bem
E alguma surpresa
Como o rasgar do embrulho de presente
- Surpresa! -
Me reserva
Para algum amanhã
Do que sei nada me satisfaz
Então, meu desconhecido, me apraz
23.abril.2009

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Águas de Março

Quão estranhos nos tornamos
E eu? Estrangeira em mim
Que do Amor grande Estranhamento
Quão estranho você
Que as rodas da vida
Me giraram
Tenho medo de proferir
O que repousa No mais profundo do meu ser?
Minha grafia é outra
Algum tipo de escrito Me ultrapassou
Tenho Declarações Conquistadas
Só eu não consegui
Me colonizar
Vivo desbravando
Alguma coisa Mágica
De remédio Nos outros
Virá Veneno?
Eu estrangeira em mim
Eu estrangeira
Não, você não compreeendeu
Você, vocês me perderam
Nos hiatos dessas traduções
Minhas palavras apressadas
Desses gestos presumidos
Não, não choro mais
Meu caminhar Vem de uma Dor há muito consumida
Eu só me dôo um pouco Em ti
Estrangeira
Procuro
Minha Pátria Ou Morte
Ou Vida
Anônima
Lucy, Só, Somente, Lúcida (?).

Março 2009

terça-feira, 21 de abril de 2009

trilha

Deixe apenas a música
De fundo
Meio ator principal também
E nós de cenário
Nós o cenário
E o fundo musical
A trilha sonora depois carregamos na cabeça
Tudo no seu lugar certo
Tudo dentro e para além
Do nosso corpo
A música dentro de mim
Eu para além de mim
Das notas entrando em mim
Saem palavras e cores
A construção do momento
Meu Seu Nosso
Música
Antes Durante e Depois
Que meu respirar
E meu passo
Terá ritmo
Para além de mim.”
20.04.2009

Retrospectiva

Em quantos portos eu já não estive?
Minhas saudades
Quantas plataformas
E distâncias Em meu peito
E recordações
E quantas coisas
Hoje
Presente
Esse mundo e pessoas
Aceleram meu coração
taquicardia
pelo destino
Eu sou um pouco tudo
Mas não consegui uma forma de me espalhar
Por todos
E me aperta E me constrói
Essa condição
Mesmo mar de ligação e distância
Eu mergulho nesse devir
E o caminho é que me faz o momento
Eterno
Até mais

Lucy 2005

abriu abril

O primeiro funeral que eu fui
O primeiro funeral que senti
Foi o do meu coração
Dá seus sinais de vida, por certo
Alguns sinais
Um golpe ou outro
Que perde força
Que pede força
Ao vento
Eu fiquei com medo
Tanto medo
Que nem bebi mais muito
Nem senti mais muito
Eu fiquei com tanto medo de lembrar
Meu velório
Que eu não mais me senti
Eu sem ti.. Agora descubro
Novamente
Que eu não posso é mais
Ficar sem mim
Preciso agarrar Cá comigo
Minhas dores, meus amores
Meus Eus.. Minhas inúmeras vidas
Deixar- me correr
Falar baixinho pra minha força
Ter vontade de mostrar as caras
Que quase esqueço minha feição já
Eu escuto música e fico praticamente
profundamente Completa
Complexa
E simples
Como esse batuque
Eu vou dançar
E deixar um par
Se arrumar.
Sem par
Eu vou é me arrumar.
Lucy Abril/2009

Criação - Um sopro

Há muito tempo cogito criar um blog, e como muita coisa, fui deixando pra lá

Agora quero ir me soltando um pouco mais pro mundo pra ver se fico mais leve

E um pouco mais longe de casa crio esta comunicação com os meus amigos, novos e velhos... Adoro todos vocês e sinto saudades ..

Espero que gostem, beijos